domingo, 1 de abril de 2012

Cordel da Mulher Paraibana



Da aridez da terra
Ao âmago da alma
A mulher nordestina
Labaredas acalma
Em seu seio materno
Que o canto da beleza enseja
O céu ilumina, e a vida apedreja
Seu olhar felino
Destemido roseiral, indomado
Sob a flâmula da natureza imortal
Determinado, ousado, visceral
Permita-me anunciar ao espaço sideral, ao mundo inteiro
A imensidão do teu ventre nesse cordel estradeiro
Ana, Maria, Joaquina, Magdala, Eulália, Severina
Sob a sutileza de tua força feminina
O meu coração invadido por inefáveis labaredas
Mostra, Paraíba, a esse Brasil a tua grandeza
Afluente de força e tão rara beleza
Inspira-nos, nos caminhos teus
Pois, mulher paraibana, tu és a face feminina de Deus.
Mayanna Neiva 

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